terça-feira, 27 de abril de 2010

A vida

Viver é a mais importante de todas as artes. É também o mais longo de todos os aprendizados. Ela pode, em verdade, ser trágica em seu conteúdo e meteórica em seu percurso. Rica e admirável em sua mensagem e saudosa em sua lembrança. O barro da vida clama por mãos de mestre que a moldem. Caso contrário, poderá ficar longe da grandeza para a qual estava destinada. Ganha-se a vida de graça, mas aprende-se a vivê-la de cobranças. Nunca temos o suficiente nem nunca somos na medida justa. Mesmo assim, a vida continua se dando de graça, até para os que vivem desgraçadamente. Vamos aprendendo aos percalços, nos acertos e cabeçadas, com o bem e o mal que nos tenta. Continuamos a ser, no dia a dia, até o fim, seus aplicados ou displicentes e, quem sabe, indisciplinados discípulos. Aprendemos, quando a vida nos derruba, por exemplo, que os tombos doem, até ao dia em que já sabemos como cair e não mais dramatizamos, exageradamente, os quedas que sofremos. Aprendemos, quando a vida nos afaga, que o coração gosta de ser massageado, até que descobrimos que tais satisfações são pequenas, e que só o verdadeiro grande amor nos completa. Quando a vida nos sussurra mil promessas, podemos aprender que cair numa tentação pode significar um desastroso descaminho de graves consequências. A vida é a riqueza maior que temos que, infelizmente, só a aprendemos a apreciar quando estamos quase por perdê-la. Os anos que temos foram o tempo que já ganhamos para aprender arte de fazer da vida uma fonte de felicidade e de bem aventurança para nós e para os outros. "O HOMEM PERDE A SAÚDE PARA JUNTAR DINHEIRO. PERDE DINHEIRO PARA RECUPERAR A SAÚDE. PENSA ANSIOSAMENTE NO FUTURO E ESQUECE O PRESENTE. ACABA POR NÃO VIVER NEM O PRESENTE NEM O FUTURO. VIVE COMO SE NUNCA FOSSE MORRER. MORRE COMO SE NUNCA TIVESSE VIVIDO."

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