segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Dar a volta por cima

Um namoro não deu certo?
Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima
Um casamento chegou ao fim?
Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima
Ficou desempregado? 
Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima
Um amigo te traiu a confiança?
Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima
Sofre a dor da perda de alguém que amava muito?
Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima
Não conseguiu alcançar um objetivo traçado?
Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima
Está no desalento por problemas dos outros?
Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima
E como fazer isso? Só um caminho permite levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima : amor próprio.

Sobre minha indignação com a Política Goiana X Educação

Marconi começou seu primeiro mandato com indícios de um governo democrático, e cara de "anjo do bem". À época, naquele primeiro mandato consolidou o projeto de união das faculdades isoladas que já estava prevista consolidando o nascimento da UEG, mas a menina do governador antes mesmo dos cinco anos de idade se transformou em prostituta, sendo usada nos palanques a torto e a direto, no entanto o financiamento desta universidade sempre foi precário, o repasse de verbas que desse isonomia pra universidade nunca aconteceu. Laboratórios e bibliotecas onde acontecem pesquisa e acesso à informação são utópicos. Quando chega-se a ter laboratórios de informática falta internet. E, o investimento sempre reduzido à pagamento da folha e manutenção do básico não do essencial. Investimentos? Ah, o governo não gosta dessa palavra quando se trata de educação. 
Naquele mesmo mandato (1999/2002), concedeu através da SEDUCE o direito e conquista aos profissionais da educação das titularidades, como pirulito em boca de criança, pois no seu terceiro mandato, retirou-se esse direito, incorporando o piso nacional sob a batuta do maestro Thiago Peixoto. E, de lá para cá vimos um desgoverno que usa o poder transformar o tal "anjo do bem" no príncipe de Maquiavel. Autoritário que governa em seu benefício, persegue profissionais que manifestam contra seu autocentrisno militarizando a educação. Êpa! Não faltam militares nas ruas para Segurança Pública? Mas, a ideia foi perseguir professores manifestantes, imaginem!!! Acho mesmo que ele prefere soldadinhos de chumbo. Mas o estado não é um conto de fadas, senhor Marconi! 
O trio Ana Carla, Thiago Peixoto e Raquel Figueiredo ajudam nesta empreitada de maldades contra todo o funcionalismo público. 
Pra dar conta do rombo eleitoral agora só aumentando todos os impostos possíveis, reduzindo direitos trabalhistas, criando OSs para saúde e educação. O que significa pra nós leigos que as OSs será uma forma de desviar recursos, de beneficiar os seus cabos eleitorais forjados de parceiros. A primeira OS aprovada é de um conterrâneo seu. E as outras que com muito custo apareceram no processo são de ex funcionários comissionados do estado. Esses são os empresários que entendem de administração e vão contribuir com educação goiana? Eu acho que não! 
Com retirada de quinquênio e licença prêmio no quadro da educação, Marconi espera mais dinheiro em caixa pra seu sonho egocêntrico de candidato à vice de Aécio na próxima eleição. Um mandato bem "pintado" economicamente no governo de Goiás é a sua escada da fama pra convenção partidária aprovar seu nome, mas o povo goiano qual uma bruxa está atrapalhando. A ira do coronel pode vir em forma de "tronco" e a Segurança (essa descontente) serão os feitores pra que seu plano não seja jogado por terra. "Saiam da frente que eu quero passar" talvez Marconi esteja se sentindo um jovem no início da passarela, só que nós não estamos aqui pra ver o espetáculo. E nem a educação de Goiás será sua prostituta de 2018. ‪#‎NãoAsOSs‬

terça-feira, 21 de abril de 2015

O homem sem sorte


Autor desconhecido

Vivia perto de uma aldeia, um homem. Um homem que era completamente sem sorte.
Nada do que ele fazia dava certo. Muitas vezes, ele plantava sementes, e o vento vinha e as levava; outras vezes, era a chuva que vinha tão violenta que as carregava. Outras vezes, ainda, as sementes permaneciam sob a terra, mas o sol era tão quente que as cozinhava.
E ele se queixava com as pessoas, e elas escutavam suas queixas: da primeira vez, com simpatia; depois, com um certo desconforto; e, enfim, quando o viam, mudavam de caminho ou entravam em casa, fechando portas e janelas, evitando-o. Então, além de sem sorte, o homem se tornou chato e muito só e começou a querer achar um culpado para o que acontecia com ele.
Analisando a situação de sua família, percebeu que seu pai era um homem de sorte, sua mãe tinha sorte em ter se casado com seu pai, e seus irmãos eram muito bem-sucedidos.
Pois, então, se não era um caso genético, só poderia ser coisa do Criador. E, depois de muito pensar, resolveu tomar uma atitude e ir até o fim do mundo falar com Deus, que, como criador de tudo, deveria ter uma resposta.
Arrumou sua malinha, pôs algum alimento e partiu rumo ao fim do mundo. Andou um dia, um mês, um ano e, um dia, pouco antes de entrar numa grande floresta, ouviu uma voz:
— Moço, me ajude.
Ele, então, olhou para os lados procurando alguém, até que se deparou com um lobo magro, quase sem pelos; era pele e osso, o infeliz. Dava para contar suas costelas. Ele falou:
— Há três meses, estou nesta situação. Não sei o que está acontecendo comigo. Não tenho forças para me levantar daqui.
O homem, refeito do susto, respondeu:
— Você está se queixando à toa, eu tive azar a vida inteira. O que são três meses? Mas faça como eu. Procure uma resposta. Eu estou indo procurar o Criador para resolver o meu problema.
— Mas eu não tenho forças nem para ir ao rio beber água. Faça esse favor para mim. Já que você está indo vê-Lo, pergunte o que está acontecendo comigo.
O homem fez um sinal de insatisfação e disse que estava muito preocupado com seu problema, mas, se lembrasse, perguntaria.
Virando as costas, continuou seu caminho. Andou um dia, um mês, um ano e, um dia, de repente, ao tropeçar numa raiz, ouviu:
— Moço, cuidado.
E, quando olhou, viu uma folhinha que vinha caindo, caindo. Olhando para cima, viu que a árvore tinha apenas duas folhinhas. Levantou-se e, observando suas raízes desenterradas, seus galhos retorcidos, sua casca soltando-se do tronco, falou:
— Você não se envergonha? Olhe as outras árvores à sua volta e diga se você pode ser chamada de árvore? Conserte sua postura.
A árvore, com uma voz de muita dor, disse:
— Não sei o que está acontecendo comigo. Estou me sentindo tão doente. Há seis meses que minhas folhas estão caindo, e, agora, como pode ver, só restam duas.
E, no fim de uma conversa, pediu ao homem que procurasse uma solução com o Criador.
Contrariado, o homem virou as costas com mais uma incumbência. Andou um dia, um mês, um ano e, um dia, chegou a um vale muito florido, com flores de todas as cores e perfumes. Mas o homem não reparou nisso.
Chegou até uma casa, e, na frente da casa, estava uma moça muito bonita que o convidou a entrar. Eles conversaram longamente e, quando o homem deu por si, já era madrugada. Ele se levantou dizendo que não podia perder tempo e, quando já estava saindo, ela lhe pediu um favor:
— Você, que vai procurar o Criador, podia perguntar uma coisa para mim? É que, de vez em quando, sinto um vazio no peito, sem motivo nem explicação. Gostaria de saber o que é e o que posso fazer para resolver isso.
O homem prometeu que perguntaria, virou as costas e andou um dia, um mês, um ano e, um dia, chegou, finalmente, ao fim do mundo. Sentou-se e ficou esperando, até que ouviu uma voz. E uma voz no fim do mundo só podia ser a voz do Criador.
— Tenho muitos nomes. Chamam-me também de Criador.
E o homem contou, então, toda a sua triste vida. Conversou longamente com a voz, até que se levantou e, virando as costas, foi saindo, quando a voz lhe perguntou:
— Você não está se esquecendo de nada? Não ficou de saber respostas para uma árvore, para um lobo e para uma jovem?
— Tem razão...
E voltou-se para ouvir o que tinha de ser dito. Depois de um tempinho, virou-se e correu mais rápido que o vento, até que chegou à casa da jovem. Como ela estava em frente de casa, vendo-o passar, chamou-o:
— Ei!!! Você conseguiu encontrar o Criador? Teve as respostas que queria?
— Sim!!! Claro! O Criador disse que minha sorte está aí, à minha espera no mundo. Basta ficar alerta para perceber a hora de apanhá-la!
— E quanto a mim, você teve a chance de fazer a minha pergunta?
— Ah! O Criador disse que o que você sente é solidão. Assim que encontrar um companheiro, vai ser completamente feliz, e mais feliz ainda vai ser o seu companheiro.
A jovem, então, abriu um sorriso e perguntou ao homem se ele queria ser esse companheiro.
— Claro que não. Já trouxe a sua resposta. Não posso ficar aqui perdendo tempo com você. Não foi para ficar aqui que fiz toda esta jornada. Adeus!!!
E, virando as costas, correu, mais rápido do que a água, até a floresta onde estava a árvore. Ele nem se lembrava dela. Mas, quando novamente tropeçou em sua raiz, viu caindo uma última folhinha.
Ela perguntou se ele tinha uma resposta, ao que o homem respondeu:
— Tenho muita pressa e vou ser breve, pois estou indo em busca da minha sorte, e ela está no mundo. O Criador disse que você tem embaixo de suas raízes uma caixa de ferro cheia de moedas de ouro. O ferro dessa caixa está corroendo suas raízes. Se você cavar e tirar esse tesouro daí, vai terminar todo o seu sofrimento e você vai poder virar uma árvore saudável novamente.
— Por favor! Faça isso por mim! Você pode ficar com o tesouro. Ele não serve para mim. Eu só quero de novo minha força e energia.
O homem deu um pulo e falou indignado:
— Você está me achando com cara de quê? Já trouxe a resposta para você. Agora, resolva o seu problema. O Criador falou que minha sorte está no mundo, e eu não posso perder tempo aqui conversando com você, muito menos sujando minhas mãos na terra.
E, virando as costas, correu mais rápido do que a luz, atravessou a floresta e chegou onde estava o lobo, mais magro ainda e mais fraco.
O homem se dirigiu a ele apressadamente e disse:
— O Criador mandou lhe falar que você não está doente. O que você tem é fome. Está a morrer de inanição e, como não tem forças mais para sair e caçar, vai morrer aí mesmo. A não ser que passe por aqui uma criatura bastante estúpida e você consiga comê-la.
E, nesse momento, os olhos do lobo se encheram de um brilho estranho, e reunindo o restante de suas forças, o lobo deu um pulo e comeu o homem sem sorte.
Foi assim o fim do homem sem sorte, e será assim o fim de todos os homens que pensam que não precisam colaborar com a vida para se tornarem homens de sorte.

sábado, 11 de abril de 2015

Repertório de histórias de Shirlene Álvares

8 horas, 28 minutos e 18 crianças no caldeirão
Conto Literário - Tema: história de bruxa
Beatriz Mirha

A bofetada
Conto Literário Africano do Senegal - Tema: educação

A formiguinha e a neve
Domínio Público - cantada - História de sequência - Tema: a fé
Braguinha

A história de Sherazade
Conto Literário - Tema: origem da contação de histórias (Mil e uma noites)
Ruth Rocha

Alimentando com língua 
Conto popular - domínio público - Tema: trato pessoal com os outros

A morte ou o casamento
Conto Literário, causo - conto caipira - Tema: casamento/amor
Yaciara Nara

A mula-sem-cabeça de Santo Antônio do Cré-cré-cré de Xipsuí de Minas 
Lenda - Tema: crença no imaginário
Roberto Carlos Ramos

A rã e o boi
Fábula - Tema: competitividade 
Monteiro Lobato/Esopo

A situação mais terrível que pode acontecer com uma mulher apaixonada

Autor desconhecido - Tema Relacionamentos

A vogal ‘i’ quer ir embora 
Conto Literário - Tema: o uso da vogal "i" e a sua falta na língua portuguesa (cômico)
Grupo Melhores do Mundo

Árvore genealógica 
Crônica - Tema: homossexualismo
Luís Fernando Veríssimo

As fadas 
Conto Popular - Conto de fadas - Tema: verdade e mentira
Charles Perrault

Campo Santo 
Conto Literário - enredo curto, presença de cantiga, repetição, o personagem central é uma criança e humor - Tema: desobediência da criança
Bia Bedran

Chupa essa manga, doutora!
Conto Literário - vídeo - Tema: trabalha a dicotomia de fazer terapia
Mirelle Araújo

Como nasceram as histórias
Conto africano - Tema: fala do surgimento das histórias

Como se fosse dinheiro
Conto Literário - Tema: valores das mercadorias e o uso do dinheiro
Ruth Rocha

Coração conta diferente
Conto Literário - Tema: amor na adolescência
Lino de Albergaria

Deus Negro
Poesia - Tema: preconceito racial
Neimar de Barros

Dona Baratinha
Conto popular domínio público - história de sequência - Tema: escolhas

Epidemia ao contrário 
Conto Literário - Tema: solidariedade
Ricardo Azevedo

É possível, mesmo sem a Lâmpada de Aladim? 
Conto Literário - Tema: casamento
Shirlene Álvares

Esquecer para lembrar 
Conto Literário - Tema: a formação ideológica
Rubem Alves

Felicidade Clandestina

Conto Literário - Tema: gosto pela leitura na infância
Clarice Lispector

Festa no céu para cachorros 
Conto Popular - Tema: diversidade

Folhinha verde
Conto Cômico - Tema: relações sexuais

Geni e o Zepelim
Poesia/Música - Tema: dignidade humana e o repeito pela mulher na sociedade
Chico Buarque de Holanda

João Jiló
Conto Popular/Domínio Público - Tema: desobediência e meio ambiente - respeito aos animais

O acordo
Conto Literário - Tema: acordo de cavaleiros, mais vale um bom acordo que uma péssima demanda
Shirlene Álvares

O caso do espelho
Conto Lietrário - Tema: ignorância
Ricardo Azevedo, publicado na Revista Nova Escola

O caso do mineirinho
Conto popular mineiro - Tema: preocupação

O diário do lobo: a verdadeira história dos três porquinhos
Conto Literário - Tema: a versão de cada um a respeito dos fatos
John Scieska

O gato e a barata
Fábula - Tema: confiança na palavra do outro
Millôr Fernandes

O grande segredo (natal)
Conto Pessoal - Tema: natal
Shirlene Álvares

O nome da fruta
Conto Popular - Tema: solidariedade e convivência
um reconto de Chico dos Bonecos 

Orgulhosa
Poesia - Tema: orgulho
Trasíbulo Ferraz

Meu nome é felicidade
Conto de Reflexão - Tema: amizade, sabedoria e amor
Autor desconhecido

Pato Patareco de Daniel Adalberto
Conto Literário - Tema: aprender com os outros, respeito aos animais
Antônio Torrado

Perfume de mãe
Conto de Reflexão - Tema: educação
Autor desconhecido

Por causo de amor... 
Conto Literário - Tema: amor doentio
Alexandre Gaioto

Por que Eva comeu a maçã?
Conto Literário - Tema: vaidade feminina
Shirlene Álvares

Solidariedade (a ratoeira)
Conto Popular - Domínio Público - Tema: solidariedade
Autor desconhecido

Tereza tinha os lábios grossos
Lenda jaraguense - Tema: maldição

Um homem de consciência
Conto Literário - Tema: auto confiança, autoestima
Monteiro Lobato

Um homem sem sorte
Conto Literário - Tema: falta de fé
Roberto Carlos Ramos

Ver-de-ver meu pai 
Conto Literário - Tema: meio ambiente, ecologia, recordações, comparações
Celso Sisto

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Falando de nós

Álvares, Shirlene
No tempo de te conhecer
Quis amar-te...
De um encontro inevitável
Composto de alquimia
Nenhuma palavra...
e nenhuma borracha
daria conta de apagar da memória
Veio tempestade
Nasceu Lua em vez de Sol no horizonte
Pele na pele tumescidas e macias
nos lençóis quase de seda
E a vida veio flutuando em ritmo de samba
Risos, palavras, tudo dito com silêncio
E no barulho
E uma ligação mais que perigosa
Distinta e ameaçadora
Pois tudo a perder
Perdemos horas, como fractal no universo
tentando entender
Perdemos o que não virá
E nada ficou no lugar
Ainda tá quente tudo entre nós...
E quem tem coragem de destruir o indestrutível?
Mudar o rumo da história
Sentimentos renovados
Que fazem (sobre)viver....

Meu quarto, 26/01/2015 para MH
o meu motivo