terça-feira, 4 de outubro de 2011

Contos Populares

O que é um conto popular?

Também conhecido como conto tradicional, é um texto narrativo, geralmente curto, criado e enriquecido pela imaginação popular e que procura deleitar, entreter ou educar o ouvinte. A sua origem perdeu-se no tempo. Ninguém é dono e senhor dos contos populares. Por isso, cada povo e cada geração contam-nos à sua maneira, às vezes corrigindo e acrescentando um ou outro pormenor no enredo. Daí o provérbio: “Quem conta um conto acrescenta um ponto”.

(in Alexandre Parafita “Histórias de arte e manhas”, Texto Editores, Lisboa, 2005, p. 30)

Que tipologias de contos populares existem?


São muitos os tipos: contos religiosos, contos novelescos, contos do ogre estúpido, contos de animais, contos jocosos e divertidos, contos sem fim, contos de trapaça, contos de encantamento, etc. Os contos de encantamento são também conhecidos como contos de fadas. Há ainda algumas narrativas que chegaram até nós, sob a forma escrita, com o nome de fábulas. Têm milhares de anos. Os personagens que nelas entram, geralmente animais e outros seres da natureza, procuram transmitir antigas (e, por vezes, desusadas) lições de moral. Foram escritas e trazidas até aos nossos dias por fabulistas famosos, como Esopo, Fedro e La Fontaine. 
       
(in Alexandre Parafita “Contos de animais com manhas de gente”, ÂMBAR, Porto, 2005, p. 41)


"Eu citaria, ainda, lenda, apólogo, mito, humorísticos, os causos, a literatura de cordel e as histórias de reflexão.
Umas das características dos contos populares é que são conhecidos quase que universalmente, porque passam de geração em geração e se espalham pelo mundo afora, contados e recontados de diversas formas. Até autores renomados recontam contos populares".

Exemplos:

Fábula - A raposa e as uvas
Uma Raposa, morta de fome, viu, ao passar diante de um pomar, penduradas nas ramas de uma viçosa videira, alguns cachos de exuberantes Uvas negras, e mais importante, maduras. 
Não pensou duas vezes, e depois de certificar-se que o caminho estava livre de intrusos, resolveu colher seu alimento. 
Ela então usou de todos os seus dotes, conhecimentos e artifícios para pegá-las, mas como estavam fora do seu alcance, acabou se cansando em vão, e nada conseguiu. 
Desolada, cansada, faminta, frustrada com o insucesso de sua empreitada, suspirando, deu de ombros, e se deu por vencida. 
Por fim deu meia volta e foi embora. Saiu consolando a si mesma, desapontada, dizendo: 
"Na verdade, olhando com mais atenção, percebo agora que as Uvas estão todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio..."

Lenda - Boi Tatá
É um Monstro com olhos de fogo, enormes, de dia é quase cego, à noite vê tudo. Diz a lenda que o Boitatá era uma espécie de cobra e foi o único sobrevivente de um grande dilúvio que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e lá ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram.
Desde então anda pelos campos em busca de restos de animais. Algumas vezes, assume a forma de uma cobra com os olhos flamejantes do tamanho de sua cabeça e persegue os viajantes noturnos. Às vezes ele é visto como um facho cintilante de fogo correndo de um lado para outro da mata. No Nordeste do Brasil é chamado de "Cumadre Fulôzinha". Para os índios ele é "Mbaê-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no fundo dos rios.
Dizem ainda que ele é o espírito de gente ruim ou almas penadas, e por onde passa, vai tocando fogo nos campos. Outros dizem que ele protege as matas contra incêndios.
A ciência diz que existe um fenômeno chamado Fogo-fátuo, que são os gases inflamáveis que emanam dos pântanos, sepulturas e carcaças de grandes animais mortos, e que visto de longe parecem grandes tochas em movimento.

Causo - Causo da Mula
Seu João pensou melhor e decidiu que os ferimentos que sofreu num acidente de trânsito eram sérios o suficiente para levar a transportadora (dona de uma pick up) para o tribunal.
No tribunal, o advogado da transportadora começou a inquirir seu João:
- O Senhor não disse na hora do acidente: "Estou bem"?
Seu João responde:
- Bem, vou lhe contar o que aconteceu, eu tinha acabado de colocar minha mula favorita na caminhonete...
Eu não pedi detalhes, - interrompeu o advogado - só responda a pergunta.
O Senhor não disse na cena do acidente: "Estou bem"?
- Bem, eu coloquei a mula na caminhonete e estava descendo a rodovia...
O Advogado interrompe novamente e diz:
- Meritíssimo, estou tentando estabelecer os fatos aqui, na cena do acidente este homem disse ao patrulheiro rodoviário que estava bem.
Agora, várias semanas após o acidente ele está tentando processar meu cliente, isso é uma fraude. Por favor poderia dizer a ele que simplesmente responda a pergunta?
Mas a essa altura o Juiz estava muito interessado na resposta de Seu João e disse ao advogado:
- Eu gostaria de ouvir o que ele tem a dizer.
Seu João agradeceu ao Juiz e prosseguiu:
- Como eu estava dizendo, eu coloquei a mula na caminhonete e estava descendo a rodovia quando uma pick up atravessou o sinal vermelho e bateu na minha caminhonete bem na lateral. Eu fui lançado fora do carro para um lado da rodovia e a mula foi lançada no outro lado. Eu estava muito ferido e não queria me mover. De qualquer forma eu podia ouvir a mula zurrando e grunhido e pelo barulho eu pude perceber que o estado dela era muito ruim.
Logo após o acidente o patrulheiro rodoviário chegou ao local. Ele ouviu a mula gritando e zurrando e foi até onde ela estava. Depois de dar uma olhada nela ele pegou a arma e atirou bem entre os olhos do animal.
Então, o policial atravessou a estrada com sua arma na mão, olhou para mim e disse:
- Sua mula estava muito mal e eu tive que atirar nela, como está se sentindo?

Conto de fada - Branca de neve
Era uma vez uma rainha que sonhava em ter uma filha. Um dia, enquanto costurava perto da janela, espetou o dedo na agulha e uma gota de sangue caiu na neve.
— Ela pensou, então: "Quem me dera ter uma filha branca como a neve, com os cabelos negros como o ébano e os lábios vermelhos como o meu sangue!"
Algum tempo depois, seus desejos foram realizados: ela deu à luz uma filha que tinha a pele branca como a neve, os lábios vermelhos como sangue e os cabelos negros como ébano. A princesa foi batizada como Branca de Neve.
Meses depois, a rainha faleceu e, passado um ano, o rei se casou de novo com uma bela e orgulhosa mulher, que não admitia que nenhuma outra fosse mais bonita do que ela. Possuía até um espelho encantado e um dia perguntou-lhe:
— Espelho, espelho meu! Existe no mundo alguém mais bela do que eu?
— Ah, minha cara rainha, só Branca de Neve possui beleza maior que a sua.
A rainha ficou louca de raiva e ordenou a um caçador que levasse a princesa para passear na floresta e lá, bem longe, desse um fim em sua vida. Como prova de que havia cumprido com a sua missão, a malvada pediu ao caçador que lhe trouxesse o coração da pequena como troféu.
O caçador contou à Branca de Neve o que sua madrasta havia ordenado, mas ficou com pena da linda jovem e resolveu deixá-la ir embora. No lugar do seu coração, levou para rainha o de um animal.
Enquanto isso, a pobre menina, que vagava sozinha pela floresta, viu uma pequena cabana no meio de uma clareira e resolveu entrar lá, para descansar um pouco. Tudo lá dentro era pequeno. Havia uma mesinha coberta por uma toalha e sete pratinhos, sete colherzinhas, sete faquinhas, sete garfinhos e sete copinhos. No quarto, ficavam sete caminhas.
Branca de Neve estava com tanta fome e com tanta sede, que não resistiu e tirou um pouquinho de comida de cada prato e um pouquinho de água de cada copo, pois não queria tomar tudo de uma só vez.
Já era noite quando os donos da cabada voltaram. Eram sete anões, que trabalhavam numa minha. Eles acenderam sete velas e, quando o interior da cabana ficou iluminado, notaram que alguém tinha estado ali.
Um dos anões foi até o quarto e viu Branca de Neve deitada. Chamou, então, os outros, para que a vissem. Ao notarem a doce menina dormindo, todos exclamaram ao mesmo tempo:
— Uau! Quem linda!
Os sete anõezinhos ficaram encantados e resolveram não acordar a bela jovem.
Quando amanheceu, Branca de Neve acordou e ficou assustada ao ver os sete anões. Eles, porém, se mostraram muito amáveis. A menina contou o que aconteceu e eles a convidaram para morar ali e tomar conta da casa enquanto trabalhavam.
No castelo, a rainha voltou a perguntar ao espelho encantado se havia, agora, no mundo, mulher mais bela do que ela.
— Você é muito bela, minha rainha, mas sua enteada vive muito feliz com os sete anões — respondeu o espelho.
A rainha ficou estarrecida quando soube que Branca de Neve ainda estava viva e dirigiu-se a um aposento secreto, de aspecto sinistro. Lá, a malvada preparou uma maçã envenenada e, em seguida, pintou o rosto e se vestiu como uma pobre camponesa. E lá foi ela em direção à cabana dos sete anões.
Quando ouviu batidas na porta, Branca de Neve foi até a janela e disse:
— Não posso deixar ninguém entrar aqui. Ordem dos sete anões.
— Não preciso entrar — replicou a madrasta disfarçada. — Só quero um copo d'água.
Branca de Neve atendeu ao pedido daquela pobre senhora que, como retribuiu, tirou uma maçã da sua cestinha e ofereceu à bondosa jovem.
Branca de Neve olhou para a maçã e seu aspecto era tão apetitoso, que realmente dava água na boca. Então, quando mordeu a maçã, caiu mortinha.
A rainha, feliz da vida, voltou para o castelo e consultou o seu espelhou mágico:
— Espelho, espelho meu! Existe no mundo alguém mais bela do que eu?
— Em verdade não há, minha senhora — respondeu o espelho. A rainha deu pulos de alegria.
Quando voltaram para casa, os sete anões encontraram Branca de Neve estendida no chão, imóvel, sem respirar. Eles a colocaram em um caixão de cristal e se sentaram ao redor, chorando sem parar durante três dias.
Um príncipe que passava pela floresta, viu o caixão e, dentro dele, a linda Branca de Neve.
— Por favor, me deixem levar o caixão. Darei o que vocês quiserem em troca — disse o príncipe.
Os anões, porém, responderam:
— Não nos separamos dela nem em troca de todo o ouro que há no mundo!
— Velarei por ela como o meu bem mais precioso — insistiu o príncipe.
Ao ouvirem aquelas palavras, os bondosos anões acabaram concordando.
O príncipe partiu levando o caixão, que foi carregado por seus soldados. De repente, eles tropeçaram em um toco de árvore e o caixão quase caiu. Balançou tanto, que o pedaço de maçã envenenada saltou da boca de Branca de Neve; ele estava atravessador na sua garganta. Logo em seguida, ela abriu os olhos e perguntou:
— Onde estou? — gritou a bela jovem.
— Está comigo! — exclamou o príncipe, contando tudo o que aconteceu. E ele concluiu: — Eu te amo mais do que qualquer coisa no mundo. Venha comigo ao palácio do meu pai. Você será minha esposa.
Branca de Neve aceitou o pedido e o casamento se realizou com a maior pompa. A madrasta também foi convidada para a festa.
Quando chegou ao casamento e reconheceu Branca de Neve, ela ficou com tanta raiva e tanto medo, que foi incapaz de dar um passo. Na mesma hora, teve um troço e caiu durinha.

Mito - O minotauro
O mito do minotauro ocorreu na Grécia antiga, em uma cidadezinha onde viviam bem casados o rei e a rainha, um dia eles compraram um boi, pelo qual a rainha se apaixonou, e praticaram o adultério, o rei não aceitava ser traído pela mulher e muito menos ser trocado por um boi, a rainha ficou gravida, e desse relacionamento nasceu uma criatura totalmente diferente, o minotauro que é uma mistura de homem e o boi, para castiga-los o rei pediu para que fosse construído na entrada da cidade um labirinto, lá o minotauro ficou preso e todo ano para ele eram dadas 7 virgens para que ele devorasse.Todo ano era a mesma coisa, alguns anos depois fruto do relacionamento do rei e da rainha, nasce Ágata a filha deles e se apaixona por Teseu um jovem moço, muito bonito e forte, que se dizia apaixonado por ela, Teseu queria derrotar o minotauro e junto com Ágata tiveram a ideia de ao entrar no labirinto, para Teseu não se perder ele iria com um novelo de lã , depois de matar o minotauro. Teseu voltou e ficou vitorioso, e muito famoso por ter matado o minotauro, só que ele se aproveitou da ideia de Ágata para vencer, ele falava que amava ela , mas acho que ele mudou de ideia, ele pegou, foi para uma ilha deserta e fugiu com uma prima de Ágata , e Ágata acabou ficando sozinha.

Cordel - A peleja do Cordel de Feira com a Internet

                                                                                                     Walter Medeiros

Vou lhe contar, cidadão,
Uma história bem brejeira
Que começou numa feira
Pelas bandas do sertão
E de forma bem ligeira
Chegou à terra inteira
Causando admiração.

Severino Rio Grande
Fazia muito cordel
Falava até de bordel
Assim a arte se expande
De soldado, coronel,
Matuto, arranha-céu,
Falava até de Gandhi.

Com ele não tinha manha,
Sofria mas agüentava,
Sabia que a dor passava,
Pois foi até na Alemanha
Com tudo ele rimava
E o povo se admirava
É um homem de façanha

Seus cordéis ele vendia
Numa feira bem pequena
Era sempre a mesma cena
Com risada e cantoria
Desde o tempo da galena
Era uma mensagem plena
De amor e alegria

Com uns tipos manuais
Muitos impressos fazia
E assim ele vivia
Querendo um mundo de paz
Mas ninguém compreendia
Quando dizia que um ida
Ia sair nos jornais.

Pois aquele cordelista
Danou-se pra capital
Foi morar no areal
Ali bem perto da pista
Sua cidade natal
Soube um dia, afinal,
Que se tornou jornalista.

Mexendo com linotipo
Telex e off set
No fax pintou o sete
Sem falar no teletipo
Fazia até enquête
Só não comia gilete
Pois não achava bonito.

Mas com aquele seu dom
Muita coisa ele fazia
Sempre tinha uma poesia
Recitada em bom tom
Tinha saudade da tia
e qualquer hora do dia
escutava acordeon

Os anos foram passando
o tempo não vai pra trás
e aquele nosso rapaz
ia se adaptando
a tudo que a vida traz
nada nunca é demais
e foi se modernizando.

A maquininha Olivetti
Que usou anos seguidos
Inda tinha nos ouvidos
Qual serpentina e confetti
Mas a marca dos sabidos
Que ganhou novos sentidos
Agora era a internet.

Nem mesmo questionou
A nova moda lançada
E de forma enviesada
Seus cordéis lá colocou
Foi uma festa danada
A homepage lançada
Que ao mundo lhe levou

Pois agora na internet
O cordel vai mais distante
Basta somente um instante
E a história se repete
São Gonçalo do Amarante
Paris, Itu, num berrante
Todo mundo se derrete

Sempre aparece questão
Sobre esse novo meio
Mas é somente esperneio
De gente falando em vão
Basta fazer um passeio
Sem cavalo e sem reio
Para entender o bordão.

Quando veio pra cidade
Severino não deixou
Na terra que lhe criou
A sua habilidade
Foi com ele e ele usou
O dom que deus lhe legou
Pra sua felicidade.

Se é por falta de cordel
Pra seus versos pendurar
Confesso que vou mandar
Desenhar assim ao leu
Depois vou fotografar
E no site publicar
Ao lado do meu farnel.

Do jeito que alguém fala
Do cordel que foi pra web
Com certeza não concebe
Algo que chegou à sala
Do pequenino casebre
Que não pode criar lebre
Mas tem um micro na mala

Por quê o computador
Pode chegar ao sertão
E na internet não
Tem lugar pra rimador?
É uma aberração
Grande discriminação
Que ele não tolerou.

Acho que dei o recado
Quem quiser diga o contrário
Pois em todo abecedário
Tem alguém inconformado
E nesse rimar diário
Quero o futuro no páreo
Mas não esqueço o passado



Histórias de Reflexão - Meu nome é felicidade
Oi!!
Meu nome é Felicidade. Faço parte da vida daqueles que tem amigos, pois ter amigos é ser Feliz. Faço parte da vida daqueles que vivem cercados por pessoas como você, pois viver assim é ser feliz! Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva, por isso chamado presente.
Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do Amor, que
acreditam que para uma história bonita não há ponto final.
Eu sou casada sabiam? Sou casada com o Tempo.
Ah! O meu marido é lindo! Ele é responsável pela resolução
de todos os problemas. Ele reconstrói corações, ele cura machucados, ele vence a Tristeza...
Juntos, eu e o Tempo tivemos três filhos: A Amizade, a Sabedoria, e o Amor.
A Amizade é a filha mais velha. Uma menina linda, sincera, alegre. A Amizade brilha como o sol. A Amizade une pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar.
A do meio é a Sabedoria, culta, íntegra, sempre foi mais apegada ao Pai, o Tempo.
A Sabedoria e o Tempo andam sempre juntos!
O caçula é o Amor. Ah! como esse me dá trabalho! É teimoso, às vezes só quer morar em um lugar... Eu vivo dizendo: Amor, você foi feito para morar em dois corações. Não em apenas um. O Amor é complexo, mas é lindo, muito lindo! Quando ele começa a fazer estragos eu chamo logo o pai dele, o Tempo.
E aí o Tempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu!
Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa: tudo no final sempre dá certo, e se ainda não deu, é porque não chegou o final. Por isso, acredite sempre na minha família.
Acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e, principalmente no Amor.
Aí, com certeza um dia, eu, a Felicidade, baterei à sua porta !!!
Tenha Tempo para os Sonhos. Eles conduzem sua carruagem para as Estrelas!
Tudo na vida devemos encarar como aprendizado, tudo é válido, até os momentos ruins, pois só assim conseguiremos nos edificar e evoluir cada vez mais.
Autor desconhecido




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