quarta-feira, 11 de junho de 2008

Você

Você, sangue que pulsa
Você, palavras gemidas
Você, sussurros tortuosos
Você, receio da dor
 Em mim, você!
Rio que passa e não volta
Arde como brasa
Penetra os poros e faz-me oxigênio
Na hora do prazer é Mel,
depois puro Fel que de amargo,
chega a ser doce...
 Amo! Não quero amar-te
Desejo ser a magia inusitada
ser seu sorriso de menino
quero o reencontro e no
encontro do reeencontro encontrar-te mais...
 Das flores, você é pólen que implanta-se em minhas veias floresce
devagar e devagar permanece na distância...
 Não se decifra esse sentimento não se deixa morrer
porque está n'alma é nela que te encontro é no âmago da matéria
e sei que insiste em ficar
Não há de sair Até que o Fel volte a ser Mel...

SILVA, Shirlene Álvares da. Jan. 13/2002. Minha Casa às 20h13min.

Nenhum comentário: