Você, sangue que pulsa
Você, palavras gemidas
Você, sussurros tortuosos
Você, receio da dor
Em mim, você!
Rio que passa e não volta
Arde como brasa
Penetra os poros e faz-me oxigênio
Na hora do prazer é Mel,
depois puro Fel
que de amargo,
chega a ser doce...
Amo! Não quero amar-te
Desejo ser a magia inusitada
ser seu sorriso de menino
quero o reencontro
e no
encontro do reeencontro
encontrar-te mais...
Das flores, você é pólen
que implanta-se em minhas veias
floresce
devagar
e devagar permanece na distância...
Não se decifra esse sentimento
não se deixa morrer
porque está n'alma
é nela que te encontro
é no âmago da matéria
e sei que insiste em ficar
Não há de sair
Até que o Fel volte a ser Mel...
SILVA, Shirlene Álvares da. Jan. 13/2002. Minha Casa às 20h13min.
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